Projeto Amplificação 2011

São Paulo, Brasil. 18 de junho 2011 14h às 18h
VII Encontro arte&meios tecnológicos
Intermeios/Casa de Artes e Livros

http://artemeiostecnologicos.wordpress.com/
http://intermeioscultural.com.br
http://www.ism.org.br

 

 

O VII Encontro arte&meios tecnológicos aborda maneiras com as quais a arte contemporânea rearticula processos históricos e de linguagem. Para tanto, investiga a produção artística brasileira baseada nos anos 1920-1990. Apresenta, com isso, interesses relacionados aos artistas Mario Peixoto, Flavio de Carvalho, Abraham Palatnik, Waldemar Cordeiro, Helio Oiticica, Lygia Clark, Mira Shendel, Julio Plaza, Regina Silveira e Rafael França. A Parte 4 do encontro acontece no sábado, 18, das 14h às 18h na Intermeios – Casa de Artes e Livros localizada na rua Luís Murat, 40, Vila Madalena.

Serão analisadas neste encontro as produções dos anos 1970-1990: Julio Plaza: Ananda Carvalho e Mariana Shellard; Regina Silveira: Christine Mello; Rafael França:Lyara Oliveira. O grupo arte&meios tecnológicos investiga os processos artísticos tendo em vista uma posição crítica e experimental no campo das relações da arte com as mediações tecnológicas. Tem início em janeiro de 2007 e integra a Linha de Pesquisa História, Crítica e Pensamento Curatorial do Mestrado em Artes Visuais da Faculdade Santa Marcelina. Desenvolve atividades relacionadas a projetos de pesquisa, grupos de estudo, encontros abertos, exposições, produção artística, crítica, curatorial e bibliográfica.

De acordo com o atual projeto de pesquisa, Amplificação (triênio 2010-2012), é formado por: Christine Mello, Denise Agassi e Paula Garcia (coordenação), Ana Paula Lobo, Ananda Carvalho, Cláudio Bueno, Eduardo Salvino, Josy Panão, Leandro Carvalho, Lucas Bambozzi, Lyara Oliveira, Marcelo Salum, Mariana Shellard e Monique Allain. Nele, a reflexão teórica e artística estreitam suas relações.

Julio Plaza González
(Madri, Espanha 1938 – São Paulo SP 2003). Artista intermídia, escritor, gravador e professor. Inicia sua formação artística na década de 1950, com estudos livres em Madri. Posteriormente freqüenta a École de Beaux-Arts [Escola de Belas Artes], em Paris. Vem ao Brasil em 1967, integrando a representação espanhola que participa da 9ª Bienal Internacional de São Paulo. Ingressa na Escola Superior de Desenho Industrial – ESDI, no Rio de Janeiro, com bolsa de estudos concedida pelo Itamaraty. Leciona linguagem visual e artes plásticas, como artista residente, no Departamento de Humanidades da Universidad de Puerto Rico, entre 1969 e 1973. Em seguida, muda-se para São Paulo, onde se torna professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – ECA/USP e da Fundação Armando Álvares Penteado – Faap. Em 1975, publica com Augusto de Campos (1931) os livros Caixa Preta e Poemóbiles. Funda, em 1978, o Centro de Artes Visuais Aster, com Donato Ferrari (1933), Walter Zanini (1925) e Regina Silveira (1939), com quem foi casado. Em 1985, conclui doutorado em semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP. Na década de 1990, leciona no Departamento de Multimeios do Instituto de Artes da Unicamp. É autor de publicações teóricas sobre arte, como Videografia em Videotexto, 1986, e Os Processos Criativos com os Meios Eletrônicos: Poéticas Digitais, com Monica Tavares, 1998. Ministra curso sobre interações entre imagem e texto, no Itaú Cultural, em 2001.

Rafael Luiz Zacher França.
(Porto Alegre RS 1957 – Chicago, Estados Unidos 1991). Artista multimídia. Forma-se em artes plásticas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) e em 1985 torna-se mestre em artes pela The School of the Art Institute of Chicago. A partir de 1982, passa a viver alternadamente em São Paulo e Chicago, produzindo vídeos, instalações e trabalhos de curadoria nos dois locais e também em sua cidade natal. É também um gravurista talentoso e crítico de arte particularmente voltado para questões atuais da arte contemporânea, colaborando em várias revistas especializadas do Brasil e do exterior e também na organização de mostras de videoarte (por exemplo, mostra da 19ª Bienal Internacional de São Paulo, 1987). Tem uma obra videográfica das mais coerentes e sistemáticas de toda a arte eletrônica brasileira.

Regina Silveira
Iniciou sua formação em Porto Alegre, principalmente em pintura e gravura, com importantes artistas, entre eles, Iberê Camargo. Começou a trabalhar como pintora e no final da década de 1960 entra em contato com a arte conceitual. Nos anos 70, inicia trabalhos com malhas e perspectivas, através da série Labirintos. Começa a utilizar imagens fotográficas nas gravuras das séries Middle Class & Co, Jogos de Arte e a atuar no circuito da mail art. Neste período torna-se importante artista multimídia e pioneira da vídeo-arte no país. Na década de 1980 realiza a importante série Anamorfas, sobre as distorções da perspectiva, um complexo de gravuras e desenhos que lhe abriram novos horizontes. Logo depois, outro importante trabalho é feito, Simulacros, também fruto de interpretações de sistemas artificiais de construção espacial. Além do trabalho artístico, vale destacar que, durante muitos anos, foi professora na ECA – Escola de Comunicação e Artes da USP (Universidade de São Paulo), onde ajudou a formar gerações de importantes artistas nacionais.

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