São Paulo, Brasil. 21 de Outubro 2023.
Duplos
Casa Lebre
Rua Nicola ortenzi, 104 – Bairro Taboão
Bragança Paulista
https://www.casalebre.com
instagram
Duplos
Casa Lebre
No dia 21 de Outubro, a Casa Lebre localizada no município de Bragança Paulista, receberá duas performances do projeto Duplos, com as artistas Juliana Moraes [dança] e Rogério Costa [saxofone e eletrônicos]; Talita Florêncio [dança] e Thiago Salas [cordas e eletrônicos].
As apresentações fazem parte do projeto DUPLOS, que no ano de 2023 vem promovendo no interior do estado de São Paulo, uma série de performances no campo da improvisação entre linguagens, trazendo artistas da dança e da música para criações conjuntas e em tempo real. «O projeto aborda diferentes formas e procedimentos de improvisação.. cada artista convidado traz para este projeto seus gestos, seus modos, suas possibilidades e limitações .. num desejo comum de compor um ambiente onde a relação entre música e dança faz emergir camadas de imagens, gestos, sonoridades, narrativas.» diz Talita Florêncio
Duplos é um projeto de improvisação entre linguagens [dança/música] iniciado em 2016 com direção artística da bailarina Talita Florêncio e do artista e compositor Thiago Salas. O projeto vem realizando séries de encontros, debates e performances com foco em processos que lidam com indeterminação, acaso, escuta e produção de presença.
DIA 21.10 [Sábado] 17h
Juliana Moraes
Rogério Costa
Talita Florêncio
Thiago Salas
Casa Lebre
Rua Nicola ortenzi, 104 – Bairro Taboão
Bragança Paulista
https://is.gd/2oVePU
Projeto contemplado pelo Programa de Ação Cultural – ProAC Editais da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo.
Juliana Moraes é professora do Departamento de Artes Corporais da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Doutora em Artes e Bacharel em Dança pela UNICAMP. Possui especialização e mestrado pelo Trinity Laban Conservatoire for Movement and Dance, Londres, revalidado pela ECA-USP. Completou a Pós Graduação em Processos Criativos em Modelagem pelo SENAC. Foi professora de performance no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo durante 13 anos. Trabalhou por dez anos como professora convidada da Accademia Teatro Dimitri, em Verscio, na Suíça italiana. Conhece em profundidade o Sistema Laban. Estudou balé clássico, com enfoque somático, com a professora Zélia Monteiro, em São Paulo, durante 15 anos. Ganhou prêmios importantes como o Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), a Bolsa VITAE de Artes, o Rumos Itaú de Obras Coreográficas e o Cultura Inglesa Festival. Fundou a Companhia Perdida e a dirigiu por 6 anos, até sua dissolução. É autora do livro Dança, Frente e Verso, pela editora nVersos. Frequentemente se engaja em projetos colaborativos com músicos, atores e performers, criando espetáculos, site specifics, instalações coreográficas, improvisações cênicas e performances. Responsável pelo Núcleo de Práticas Experimentais em Coreografia (NPEC), ligado ao Departamento de Artes Corporais da UNICAMP.
Rogério Costa é professor livre docente da ECA-USP, compositor, saxofonista e pesquisador afiliado ao Departamento de Música da Universidade de São Paulo. Possui Mestrado em Musicologia pela Universidade de São Paulo (2000) e Doutorado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2003). Em 2011 realizou estágio de estudos sobre as relações entre improvisação e tecnologia na UCSD University of California at San Diego – UCSD sob a supervisão dos professores David Borgo e Miller Puckette. Em 2014 concluiu projeto de pesquisa de pós-doutorado (Livre improvisação, as novas tecnologias e a estética da sonoridade), em Paris, França, na Université Paris 8, sob a supervisão do musicólogo Makis Solomos. Como compositor Rogério Costa tem composições escritas para diversas formações, incluindo octetos, quartetos, trios, duos, peças solo para saxofone e piano. Suas composições tem sido tocadas por importantes artistas no Brasil e na Europa tais como o grupo Abstrai do Rio de Janeiro, a Camerata Aberta de São Paulo e o Pierrot Lunaire Ensemble de Viena. Fundou e integrou durante mais de 15 anos o grupo de música instrumental brasileira Aquilo del Nisso, com o qual gravou 4 CDs. Possui vasta produção bibliográfica sobre improvisação publicados em periódicos, anais de conferências e livros. Dois dos mais importantes projectos artísticos atuais sob sua supervisão, relacionados com a sua pesquisa são os grupos de improvisação livre Musicaficta e Orquestra Errante onde ele também atua como um saxofonista.
Thiago Salas é graduado em Música na Universidade Federal de São Carlos – UFSCar e mestrado em Artes e Sonologia pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – ECA USP. Trabalha com arte sonora, tecnologias e transmidialidade em colaboração com artistas e pesquisadores de diversas linguagens como vídeo, performance, dança, música, literatura. Desde 2015 na plataforma APT.LAB desenvolvendo pesquisa com foco na crítica sobre a implicação das tecnologias atuais na produção do gesto. Possui prémios e financiamentos de instituições como Programa de Ações Culturais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, do Fomento à Dança da Secretaria Municipal de Cultura, Da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, do Ministério da Cultura do Brazil, Do Ministério da Cultura do Uruguai, da Fundacion Das Artes da Argentina. Apresentou trabalhos em congressos, mostras e festivais em diversas cidades brasileiras e países como Colombia, Chile, Uruguai, Argentina, Portugal, Holanda, Bélgica, França, Bulgária, Tunísia. Atualmente desenvolve trabalhos pedagógicos no campo das criações audiovisuais, da luteria experimental e das tecnologias eletrônicas aplicadas transmidialidade.
Talita Florêncio é artista e pesquisadora no campo da dança. Ao longo dos anos tem se dedicado a improvisação e a relação entre dança e outras linguagens. Possui bacharelado e licenciatura em dança pela Universidade Estadual de Campinas [UNICAMP]. É idealizadora da plataforma APT.LAB que junto de diversos artistas tem investigado as relações entre objeto, corpo e som. Entre suas criações mais recentes, estão: INN (2020), Corvina (2021), Aquário Hábitos (2020), Fantasmagoria (2020), Refugo (2019), Osso (2016), Unicórnio (2016) e Cristais (2016). Já colaborou em projetos de artistas, como: Marta Soares, Marcelo Evelin, Juliana Moraes, Neto Machado, Jorge Alencar, Diego Agulló e Holly Cavrel. Foi contemplada pelos prêmios Novos Coreógrafos – Novas criações: Site-Specific 2013 com os artistas Marcus Braga e Marina Matheus; Proac Artes Integradas 2015 com o projeto “O agenciamento do corpo por meio da Luteria Experimental Eletrônica” com o artista sonoro Thiago Salas; Proac Municipal de Votuporanga Criação em Dança em 2019; Proac Lab Aldir Blanc Artes Integradas em 2020; Prêmio Funarte – Respirarte Artes Integradas em 2020. Em 2021 realizou o trabalho transmídia Aquário Hábitos com Co-produção do Cerco Coreográfico e financiamento do Programa de Fomento à Dança de São Paulo. Em 2021 desenvolveu o trabalho audiovisual intitulado Corvina com financiamento PROAC Aldir Balnc. Em 2021 criou o projeto «135ºW 155ºW 35ºN 42ºN» comissionado pelo festival Novas Frequências. É idealizadora e atua como direção artística do projeto DUPLOS desde 2016.
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«[…] os trabalhos propostos no âmbito do projeto DUPLOS tratam da poesia envolvida entre corpos que se modulam sem a segurança e a garantia de que algo determinado aconteça, mas sim pela certeza de que a atenção no presente provocará a emergência de diversas camadas de uma relação. […] Estas camadas surgem então como forças que atravessam e retroalimentam o movimento, o gesto, o contexto acústico, a performance. O projeto propõe a construção de gramáticas temporárias que se concretizam e se fragmentam entre-linguagens, desenvolvendo-se a partir dos estímulos e acordos estabelecidos em tempo real, durante um estado intensificado de presença.»
